1 – Áreas de risco: primeira dica para promover segurança do trabalho em hospitais
Em hospitais, é fundamental classificar e identificar com clareza todas as áreas de risco existentes, de acordo com o grau e tipo de risco. As áreas de maior risco dentro de um hospital, que precisam ser classificadas, são:
- Salas de raios-X, tomografia computadorizada e de ressonância magnética: estes ambientes são expostos à radiação e as pessoas que ali frequentam devem saber disso através de uma identificação clara e universal.
- Emergência, UTI e pronto-socorro: dentro das boas práticas da segurança do trabalho em hospitais, estas áreas são classificadas como aquelas que exigem maior esforço físico. Por isso, devem ser identificadas como tal.
- Setores de esterilização, desinfecção e agentes químicos: devido à presença de material biológico e de produtos químicos sensíveis (como para funções de limpeza e desinfecção), estas áreas devem conter sinalização de perigo químico e outros elementos que evidenciem tal cenário, alertando as pessoas que ali frequentam.
- Unidades de isolamento, UTI, hemodiálise, bancos de sangue, salas cirúrgicas: também devem receber a sinalização adequada, inclusive para alertar pacientes.
2- Siga rigorosamente as normas da ANVISA
O órgão responsável pela regulamentação e fiscalização da segurança do trabalho em hospitais é a ANVISA, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. E a principal norma que todo hospital deve seguir é a NR 32, chamada de Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Clique aqui para conferir em detalhes as suas especificações. Esta NR define as diretrizes básicas para o funcionamento seguro e responsável de um hospital. Trata dos riscos presentes, formas de identificação e ainda dos fatores que podem ser avaliados. Ainda apresenta informações sobre como deve ser realizada a fiscalização dos colaboradores.
3 – Verifique a gestão de resíduos
Em hospitais, a gestão de resíduos é um assunto que merece atenção redobrada. Todo o lixo gerado, por exemplo, recebe a classificação de lixo hospitalar e deve ser armazenado e descartado adequadamente, sem oferecer risco à saúde das pessoas e ao meio ambiente. Tais resíduos são divididos em 4 categorias: lixo físico, biológico, químico e sem risco. A dica para gerenciar este descarte é realizar um planejamento diferenciado, que vise minimizar a produção e o consequente encaminhamento / transporte seguro. Caso seu hospital não possua a infraestrutura para tal, contrate uma empresa terceirizada e que se enquadre dentro das normas da ANVISA para fazer este trabalho. Lembre-se: o descarte de resíduos hospitalares é um dos elementos cruciais quando pensamos em segurança do trabalho em hospitais e deve ser gerenciado com a devida importância.
4 – De olho nos EPIs!
Estes são equipamentos de proteção individual que todo hospital deve disponibilizar para seus colaboradores:
- Luvas de procedimento: essenciais para evitar contato com fluidos corporais e secreções. Importante: as luvas devem ser trocadas a cada novo procedimento;
- Luvas grossas: ideais para limpeza de materiais e para evitar contato com agentes químicos. Também é um EPI ideal para higienização hospitalar;
- Óculos de proteção: para evitar contato com respingos de produtos químicos e secreções biológicas;
- Máscara descartável: EPI de grande importância para evitar contato com produtos químicos, partículas suspensas e medicações em geral;
- Avental: evita contato da pele com materiais biológicos em geral e respingos.
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