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5 acidentes de trabalho



Adotar medidas preventivas de acidentes de trabalho é muito importante para preservar a integridade física de todos os empregados expostos a riscos nesses ambientes. Afinal de contas, a segurança deve ser sempre a primeira preocupação de uma empresa.

Infelizmente acidentes acontecem, mas os riscos diminuem bastante se a corporação realiza boas práticas para preveni-los, utilizando os equipamentos corretos e oferecendo treinamentos com a periodicidade adequada.

1. Quedas

Quedas figuram entre os acidentes de trabalho mais comuns. Elas podem acontecer em qualquer ramo, e o risco cresce quando há empregados trabalhando em ambientes localizados acima de dois metros do solo.

As causas são diversas, variando de problemas com o próprio empregado, que trabalha distraído ou tem um mal-estar enquanto desempenha suas atividades, a até mesmo falta de uso de EPIs ou condições inadequadas para o labor.

Existem algumas formas de minimizar os riscos. Nesse sentido, é fundamental que a empresa preste bastante atenção para proteger seus colaboradores, tendo em visto que quedas podem causar danos graves e inclusive a morte.

É importante manter todo o espaço de trabalho organizado e limpo, sem líquidos no chão ou superfícies escorregadias, além de ter todas as vias de acesso e circulação desobstruídas para evitar tropeços e outros contratempos.

A iluminação também é crucial para que o empregado consiga enxergar todos os perigos, contando sempre que possível com o auxílio de corrimão e antiderrapantes. Por fim, não deixe de conscientizar os funcionários e oferecer EPI e treinamentos próprios para essa área.

2. Lesões por esforço repetitivo

Lesões por esforço repetitivo são doenças ocupacionais que resultam em vários prejuízos à integridade física dos empregados, bem como em afastamentos temporários e até definitivos. Elas costumam ser causadas pela natureza da atividade desempenhada pelo funcionário ou pela forma que ele a realiza.

Geralmente, lesões por esforço aparecem com mais frequência em locais nos quais há condições ruins de trabalho, como falta de análise ergonômica do posto de trabalho, carga excessiva e movimentos repetidos sem descanso do empregado. Isso ocasiona sintomas como formigamento de membros, cansaço e dores agudas.

Para prevenir esse problema é primordial incentivar as pausas para descanso durante a jornada de trabalho, principalmente para empregados que realizam os mesmos movimentos durante todo o dia.

Também é preciso promover exames médicos periódicos em todos os colaboradores que estejam expostos a esses riscos, comunicando-os de modo imediato acerca dos resultados para que se tome as providências cabíveis, seja um tratamento específico ou mesmo mudanças de rotina.

3. Queimaduras

As queimaduras são acidentes de trabalho bem comuns. Ao contrário do que muita gente pensa, elas não consistem em meros resultados da exposição ao fogo ou a altas temperaturas.

Produtos químicos também podem gerar queimaduras, em especial se forem manuseados de forma incorreta. A ausência de um recipiente adequado para armazená-los nos locais de trabalho é outro motivo que ajuda a explicar a ocorrência desse tipo de acidente.

A melhor forma de minimizar os riscos, portanto, é a prevenção: utilizar Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), como exaustores, por exemplo, para renovar o ar possivelmente contaminado e ter um colaborador capacitado para realizar a rotina segura de manuseio desses produtos.

Os EPIs também são fundamentais para impedir queimaduras, principalmente os trajes especiais à prova de fogo, máscaras, luvas, aventais, óculos de proteção e outros equipamentos capazes de reduzir os riscos a que os empregados ficam expostos.

Vale lembrar que todos os funcionários em situação de perigo precisam receber os treinamentos adequados de acordo com cada atividade, com destaque ao que diz respeito às medidas de segurança quando há algum vazamento de produto químico ou incêndios.

4. Uso incorreto de equipamentos e máquinas

As máquinas estão presentes nos mais diversos ramos, desde as indústrias até o comércio. Apesar de trazerem várias comodidades, muitas delas podem apresentar riscos aos empregados caso não sejam manuseadas com cuidado e de acordo com as especificações.

Acidentes com máquinas têm potencial de causar graves problemas para a saúde e integridade física dos trabalhadores. Alguns, inclusive, podem ser até fatais, portanto todo cuidado é pouco no momento de utilizá-las.

A primeira prática com o objetivo de reduzir os riscos de acidentes dessa natureza é assegurar que nenhum trabalhador sem treinamento opere máquinas pois todas possuem algum grau de perigo na sua utilização, mesmo que já tenha experiência ou demonstre que sabe como elas funcionam.

Cada maquinário tem especificidades, e as normas de segurança devem ser respeitadas para que não haja acidentes. A empresa, então, deve garantir o treinamento dos operadores para cada ferramenta diferente, assegurando que o método de uso esteja correto e padronizado.

Também é importante desenvolver uma boa sinalização dentro da empresa em relação às máquinas, além de ter as vias de transporte demarcadas segundo as Normas Regulamentadoras para impedir atropelamentos e quedas.

Empregados precisam usar sempre os EPIs específicos para cada tipo de máquina manuseada. A corporação, por sua vez, deve treinar os funcionários sobre como agir em caso de emergência, explicando o que pode ser feito e o que evitar.

5. Choques elétricos

Acidentes com choque elétrico podem se passar em várias áreas. Entretanto, as mais comuns e perigosas são as que utilizam mão de obra com contato direto com sistemas de eletricidade, como manutenção predial, construção civil e outras do gênero.

A Norma Regulamentadora 10 do Ministério do Trabalho traz várias regras para instalações e serviços em eletricidade. Informações a respeito de prevenção, cuidados e equipamentos necessários figuram como boa fonte de segurança.

Para evitar imprevistos, é preciso utilizar EPIs durante toda a jornada de trabalho, principalmente luvas de proteção, botas, roupas próprias e óculos especiais. Isso serve para que o trabalhador não entre em contato direto com correntes elétricas capazes de causar acidentes.

Toda a instalação elétrica exige checagem constante, sobretudo em relação aos fios, substituindo tudo que apresente risco de choques e descargas. Trata-se do tipo de ação que deve ser feita por pessoal especializado e não por funcionários sem treinamento.



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